Celebra-se hoje, 4 de julho, o dia da Rainha Santa Isabel, a quem se deve a introdução em Portugal do culto do Espírito Santo que terá surgido no centro da Europa na Baixa Idade Média.
Na Graciosa, este culto à Terceira Pessoa da Santissima Trindade foi introduzido pelos primeiros povoadores no século XV e, pelo menos nas Igrejas da Misericórdia de Santa Cruz e da Praia e na Ermida da Senhora da Vitória, existem imagens da rainha santa.
Tendo vivido entre 1271 e 4 de julho de 1336, Isabel de Aragão casou-se por procuração aos 12 anos de idade com o soberano português D. Dinis.
A história mais popular da Rainha Santa Isabel é sem dúvida a do milagre das rosas. Segundo a lenda portuguesa, a rainha saiu do Castelo do Sabugal numa manhã de Inverno para distribuir pães aos mais desfavorecidos. Surpreendida pelo Rei, que lhe inquiriu onde ia e o que levava no regaço, a rainha teria exclamado: São rosas, Senhor!. Desconfiado, D. Dinis perguntou: Rosas, em Janeiro?. D. Isabel expôs então o conteúdo do regaço do seu vestido e nele havia rosas, ao invés dos pães que ocultara.
Isabel terá sido uma rainha muito piedosa, passando grande parte do seu tempo em oração e ajuda aos pobres. Por isso mesmo, ainda em vida começou a gozar da reputação de santa, tendo esta fama aumentado após a sua morte. Foi beatificada pelo Papa Leão X em 1516, vindo a ser canonizada pelo Papa Urbano VIII em 1625.
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